No checkpoint ficaram
vários carros destruídos
CLARA BARATA (http://www.publico.pt/autor/clara-barata)
20/04/2014 -
12:16
Pró-russos
dizem que foram
atacados por nacionalistas do Sector Direito. Moscovo diz estar
"indignada” com a falta de vontade de Kiev” em desarmar extremistas”.
Quatro homens morreram num tiroteio na madrugada deste domingo, num dos
vários controlos de estrada montados pelos militantes pró-russos que tomaram
conta do poder no Leste da Ucrânia, Os pró-russos dizem que os atacantes faziam
parte do Sector Direito, o movimento ucraniano que agrupa várias formações de
extrema-direita e nacionalistas. Estes negam, e dizem que se tratou de uma provocação
das forças especiais do exercito russo.
É difícil de perceber quem estará a dizer a verdade, mas os factos básicos parecem
ser os que relata a AFP: o posto de controlo erguido pelos rebeldes pró-russos
na aldeia de Bilbasivka, a cerca de 18 quilómetros para ocidente de Slaviansk, foi atacado de madrugada por um grupo de homens
armados.
"Chegaram quatro viaturas ao nosso cheek-point. Fomos controlá-los, e abriram fogo sobre nós,
com armas automáticas”, disse à AFP um militante pró-russo, Vladimir, de
20 anos, com a cara tapada por um passa-montanha, que garantia ter testemunhado
o ataque.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moscovo já reagiu,
declarando que a Rússia está “indignada com esta provocação, que testemunha a
falta de boa vontade por parte das autoridades de Kiev em desarmar os nacionalistas
e extremistas”.
Na quinta-feira, em Genebra, foi assinado um acordo entre as diplomacias
dos Estados Unidos, União Europeia, Ucrânia e Moscovo que apelava ao
desarmamento dos grupos armados. Se na Suíça os diplomatas diziam que o acordo
se cingia ao que se estava a passar no Leste da Ucrânia, na sexta-feira a
Rússia logo veio dizer que Kiev tinha “interpretado mal” o acordo
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e que este dizia respeito também ao desarmamento dos grupos da Praça da Independência de Kiev, nomeadamente o Sector Direito - que está representado no governo provisório ucraniano.
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e que este dizia respeito também ao desarmamento dos grupos da Praça da Independência de Kiev, nomeadamente o Sector Direito - que está representado no governo provisório ucraniano.
No terreno, no Leste da Ucrânia, os grupos armados que se apoderaram dos
edifícios e órgãos de governo numa dezena de cidades apressaram-se também
a dizer que não se sentiam obrigados pelo acordo assinado em Genebra - onde não
estiveram representados - e que, portanto, não iriam retirar das suas posições.
O governo provisório ucraniano tinha, no entanto, declarado ontem uma
trégua por causa da Páscoa,
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