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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Preço dos combustíveis vai subir. E o culpado é... Mario Draghi

Para o consumidor comum, o pacote de medidas anunciado por Mario Draghi pode representar um aumento de pressão sob a sua carteira. 
É que com a impressão de moeda, o euro está a desvalorizar, encarecendo os produtos importados 
Expresso 
9:34 Sexta feira, 23 de janeiro de 2015
O programa de compra de dívida soberana, anunciado na quinta-feira pelo Banco Central Europeu, vai ter impacto nos preços da gasolina e do gasóleo, que deverão aumentar já na próxima segunda-feira cerca de um cêntimo por litro.

O Banco Central Europeu anunciou que vai ligar as impressoras de notas para, a partir do próximo mês de março e até setembro de 2016, comprar 60 mil milhões de euros por mês em dívida pública e privada, com a ajuda dos bancos centrais nacionais dos Estados-membros. 
A medida anunciada por Mario Draghi rapidamente lançou um onda de otimismo nos mercados, que continua esta manhã a influenciar as bolsas europeias.

Contudo, para o consumidor comum, este pacote pode representar um aumento de pressão sob a sua carteira. 
É que com a impressão de moeda, o euro está a desvalorizar, encarecendo os produtos importados.

A meio da tarde de hoje (15h50m), o euro estava a desvalorizar 0,82%, valendo 1,1271 dólares, um mínimo desde 2013. 
Por isso, mesmo que o barril de petróleo mantenha a tendência de queda das últimas semanas (apesar de, hoje, o barril de BRENT estar a negociar em alta, acima dos 49,04 e a subir 1,07% dólares), os preços dos combustíveis deverão sentir um agravamento já nos próximos dias. 

Segundo o "Jornal de Negócios", o aumento rondará um cêntimo por litro de gasolina e gasóleo. 
O Expresso contactou a Galp, que, por enquanto, se limita a confirmar que haverá atualização de preços na próxima segunda-feira. 
Só ainda não sabe quanto, já que o euro se mantém em forte desvalorização. 
Mas é certo que "os preços vão subir", diz ao Expresso fonte da empresa. 

Este aumento será o primeiro desde novembro do ano passado, altura em que a queda do valor do barril de brent passou a ter impacto nas descidas consecutivas dos preços da gasolina e do gasóleo (descontando o aumento de quatro cêntimos, no início de 2015, referente à fiscalidade verde e às taxas rodoviárias).

Notícia atualizada as 15h50  

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