Powered By Blogger

sábado, 25 de janeiro de 2014

Moscovo troca a cenoura pelo pau


A Rússia não quer outros governos estrangeiros a interferir na revolta de Kiev mas põe condições para apoiar lanukovitch 

O Presidente russo, Vladimir Putin, não falou sobre o agrava­mento dos tumultos na Ucrânia. Na quarta-feira, porém, o seu secretário de imprensa, um bom orador, exprimiu a posição do Kremlin numa entrevista, des­crevendo a Rússia e a Ucrânia como “dois países fraternos”.

“São nossos parceiros’’, disse Dimitri Peskov à edição digital do diário “Komsomolskaya Pravda”, próximo do poder. “A cooperação é multifacetada, ampla e de longo prazo. É por isso que somos parceiros essenciais um do outro. É inadmissível interferências nos assuntos internos deles. Acreditamos que Kiev sabe o que fazer e encontrará a melhor solução para normalizar a situação e para que tudo volte a um rumo legal e pacífico”.

Peskov rejeita interferências externas na Ucrânia: “Claro que ficamos tristes e indignados. Não percebemos porque é que embaixadores de países estrangeiros em Kiev dizem às autoridades ucranianas o que devem fazer, de onde têm de retirar as tropas ou a polícia. Não podemos concordar e é normal que fiquemos zangados.”


A oposição russa olha para Kiev com inveja — o fervor dos ucranianos contrasta com a moleza dos protestos na Rússia – mas também com medo do tom anti-russo e antissemita que cresce no movimento ucraniano e inquietação por o Presidente da Ucrânia Viktor lanukovlich, seguir o manual moscovita de repressão.

Sem comentários:

Enviar um comentário