Presidente
Viktor Yanukovich espera agora chegar a acordo com a oposição. A caminho da Ucrânia está a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, para tentar mediar as negociações entre o presidente Viktor Yanukovich e os líderes da oposição.
28-01-2014 9:20 -
Renascença
Demitiu-se esta terça-feira o
primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov, numa tentativa de fomentar aquilo a
que chama "um compromisso socio-político".
De acordo com a edição online do jornal britânico "The Independent", as declarações de Azarov
foram publicadas enquanto o Parlamento do país abria uma sessão especial para
votar se haveria de voltar atrás com as leis anti-protesto estabelecidas
no início do mês e que serviram como catalizador para os confrontos entre
manifestantes e polícia.
A Ucrânia tem estado a viver uma
onda de violência há dois meses e a crise foi agravada pelos muito aguerridos
confrontos na Praça da Independência, no centro de Kiev, a capital.
A lei aprovada a 16 de Janeiro
limitava a liberdade de manifestação e proibia, por exemplo, a instalação não
aprovada de barracas ou palcos, prevendo penas de prisão até cinco anos.
Na reunião de segunda-feira, os
representantes do presidente Yanukovich admitiram um perdão para os manifestantes detidos durante a vaga de
protestos, mas apenas se derem por terminadas as ocupações de edifícios
públicos e os bloqueios de ruas.
Uma das principais figuras da
oposição, o antigo ministro da Economia Arseny Yatsenyuk, recusou entretanto o
lugar de primeiro-ministro.
O chefe da
diplomacia europeia está a caminho da Ucrânia desde a madrugada de terça-feira.
Catherine Ashton decidiu antecipar 48 horas a sua viagem ao país e estará a
partir de hoje em Kiev para tentar mediar as negociações entre o Presidente
Viktor Yanukovich e os líderes da oposição.
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