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sábado, 12 de novembro de 2016

António Domingues quis a reunião com Marcelo

Maria Teixeira Alves - Ontem 18:37


Presidente da CGD quis ser recebido em Belém para falar dos motivos que o têm impedido de apresentar a declaração ao TC. Este documento tem de chegar até dia 9.

António Domingues quis ser recebido em Belém para falar com o Presidente da República que acabou por chamá-lo para uma audiência. 
O encontro foi, assim, uma iniciativa do banqueiro.

O presidente da CGD queria explicar pessoalmente ao Presidente da República os motivos para não ter apresentado a declaração ao Tribunal Constitucional. Marcelo Rebelo de Sousa respondeu ao apelo, chamando António Domingues a Belém na passada quarta-feira. 
Garantir a recapitalização da Caixa esteve na agenda.

Esta reunião ocorreu no dia em que o TC cumpriu o que o Presidente pedira em comunicado no site da presidência, ou seja, notificou os administradores da Caixa a apresentarem a declaração do seu património e rendimentos. 
Legalmente, estes têm um mês (30 dias) para responder, pelo que, até ao dia 9 de dezembro, a declaração de patrimónios e rendimentos tem de estar no Tribunal Constitucional, caso contrário arriscam a perda de mandato.

O Presidente da República defende “a necessidade de transparência, que permita comparar rendimentos e património à partida e à chegada, isto é, no início e no termo do mandato, com a formalização perante o Tribunal Constitucional, imposta pela administração do dinheiro público”.

Entretanto, a CGD continua em stand-by à espera do que irá fazer a administração liderada por António Domingues, composta por Emídio Pinheiro, Henrique Cabral Menezes, Tiago Rarava Marques, João Tudela Martins, Paulo Silva, Pedro Leitão, Rui Vilar (não executivo), Pedro Norton (não executivo), Herbert Walter (não executivo) e Ángel Corcostegui (não executivo).

Segundo fonte conhecedora do processo, a decisão é urgente, porque já está a interferir com a atividade normal do banco, paralisando o negócio nomeadamente com o crédito a empresas. 
Além disso, algumas subsidiárias e participadas no exterior não têm administrações nomeadas.

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