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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Kiev e separatistas do Leste trocam prisioneiros

Tropas ucranianas perto da região de Donetsk 
26 de Dezembro de 2014 -  17:16
Acordo foi alcançado em Minsk onde esta sexta-feira foi cancelada uma outra ronda negocial

As autoridades de Kiev e os separatistas pró-russos começaram esta sexta-feira a trocar centenas de prisioneiros no quadro de um acordo selado em Minsk (Bielorrússia) na quarta-feira.

Esta troca, testemunhada por um jornalista da AFP, começou com grupos de dez presos na localidade de Kostiantinivka (45 quilómetros a norte do bastião rebelde de Donetsk) e deverá abranger nos próximos dias um total de 222 rebeldes e 150 ucranianos.

Os prisioneiros, vestidos à civil, estavam alinhados, uns de frente para os outros, a 100 metros de distância. 
No local estavam presentes vários representantes da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) para assistir à cena coreografada: representantes de Kiev e dos separatistas leram bem alto os nomes dos prisoneiros, um a um, antes de estes avançarem em direcção um ao outro, passando para os respectivos lados.

Para esta sexta-feira estava prevista uma nova ronda negocial em Minsk, que acabou por ser cancelada sem que tenha sido avançada nova data para o retomar das negociações.

A provocar o impasse estão as reivindicações dos separatistas pró-russos, que exigem o restabelecimento do financiamento das zonas que controlam (nas regiões de Donetsk e Lugansk) e que foi cortado por Kiev em meados de Novembro; e também a atribuição de um “estatuto especial” a estas regiões, dando-lhes mais autonomia.

Este “estatuto especial” está previsto nos acordos assinados em Minsk em Setembro mas, segundo Kiev e as potências ocidentais, foi posto em causa quando os rebeldes organizaram eleições para os seus governos locais à revelia do governo ucraniano, que exige a anulação do escrutínio “ilegal”

Putin tira férias de ano novo aos ministros devido a crise económica

Vladimir Putin
Fábio Monteiro
26 de Dezembro de 2014  -  8:27
Devido a uma série de sanções económicas e à queda do preço do barril de petróleo, a economia russa entrou em recessão pela primeira vez em seis anos.

Não há férias de ano novo para ninguém, enquanto a Rússia estiver numa crise económica. Não foram estas as palavras de Vladimir Putin, Presidente da Rússia, mas a mensagem para os seus ministros foi essencialmente esta. Por tradição, existe um período de férias para o setor privado e público russo do dia um ao dia 12 de janeiro para celebrarem o Ano Novo – a principal época festiva no país, conta o jornal britânico Guardian.

Mas este ano, por causa da crise económica, todos os russos, incluindo os ministros, vão ter de fazer horas extra.

Numa mensagem à nação, durante o dia de Natal, Vladimir Putin anunciou que os seus ministros não deviam parar nesse período de férias. “Para o Governo, para as nossas empresas, não podemos suportar estas longas férias, pelo menos este ano – vocês sabem o que eu quero dizer”, afirmou o Presidente russo.

Por sua vez, Dmitry Medvedev, primeiro-ministro, disse aos ministros para se manterem em cima da crise económica, mesmo durante “os primeiros dias do ano”.

Devido a uma série de sanções económicas e à queda do preço do barril de petróleo, a economia russa entrou em recessão pela primeira vez em seis anos, escreve o jornal britânico.

A agência de notação Standard & Poor’s anunciou, esta semana, em comunicado que existe a probabilidade de 50%, nos próximos 90 dias, de cortar o “rating” da dívida da Rússia para o nível “lixo”. Para já, a Rússia vai ficar em vigilância negativa, devido à revisão em curso da “flexibilidade monetária e do impacto do enfraquecimento da economia no sistema financeiro”.

Se o “rating” for cortado, será a primeira vez numa década que a notação de Moscovo ficará na categoria lixo.

Daqui a 90 dias, S&P pode atirar dívida russa para “lixo”

Vladimir Putin
Fábio Monteiro
24 de Dezembro de 2014 - 9:10
As sanções económicas impostas à Rússia devido à sua interferência no conflito interno ucraniano levaram o país de Vladimir Putin para a maior crise financeira desde 1998. Mas ainda pode piorar.

A agência de notação Standard & Poor (S&P) anunciou em comunicado que existe a probabilidade de 50%, nos próximos 90 dias, de cortar o “rating” da dívida da Rússia para o nível “lixo”.

Para já, a Rússia vai ficar em vigilância negativa, devido à revisão em curso da “flexibilidade monetária e do impacto do enfraquecimento da economia no sistema financeiro”, de acordo com a Bloomberg.

As sanções económicas impostas à Rússia devido à sua interferência no conflito interno ucraniano levaram o país de Vladimir Putin para a maior crise financeira desde 1998.

Se o “rating” for cortado, será a primeira vez numa década que a notação de Moscovo ficará na categoria lixo. 
Segundo a Bloomberg, a S&P espera ter a avaliação concluída durante o mês de janeiro.

Neste momento, a notação de Moscovo está em BBB-

Putin tira feriados do Ano Novo aos ministros russos

Vladimir Putin e Dmitry Medvedev sobre a sua maneira de dizer aos seus ministros que os feriados de Ano Novo foram retirados
Associated Press em Moscovo
The Guardian, Quinta-feira 25 de dezembro de 2014 16.42 GMT
Crise económica russa é incomportável com a  tradicional paragem entre 1 e 12 de Janeiro, Putin diz ao gabinete dos seus ministros

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, retira os feriados de Ano Novo para oa ministros do seu governo por causa da crise económica.

Os trabalhadores russos do sector privado em todo o país têm direito a ausentar-se de 1 de Janeiro a 12 de Janeiro para celebrar o Ano Novo - o principal feriado na Rússia - bem como o Natal Ortodoxo em 7 de Janeiro.

Putin disse, numa sessão televisionada, ao governo, na quinta~feira, que os ministros não devem tomar essas férias.

"Para o goverbno, para as suas agências, não podemos ter recursos para este feriado prolongado, pelo menos este ano - vocês sabem o que quero dizer", disse ele.

O primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, disse aos ministros nesta quinta-feira que espera que eles se matenham na situação de controle, mesmo durante o período de calmaria das férias "desde os primeiros dias do ano".

A economia da Rússia, atacada por baixos preços do petróleo e as sanções ocidentais, está programado para entrar em recessão no próximo ano, pela primeira vez em seis anos, enquanto o rublo caiu significativamente.

O rublo encenouum percurso modesto na semana passada e foi negociado 2% maior em 52 rublos por dólar na quinta-feira, a partir de 80 rublos no início do mês.

O banco central russo anunciou nesta quinta-feira que a moeda de reserva do país caiu abaixo de US$ 400 bilhões (R$ 257 bn) pela primeira vez desde agosto de 2009, já que o governo tem vindo a vender a moeda no mercado para apoiar o rublo.

A estabilização do rublo, uma das moedas do mundo, com o pior desempenho este ano, é uma prioridade para as autoridades monetárias do país.

O Banco Cantral elevou a sua taxa de juro para 17% e disse que ofereceria dólar e euro, empréstimos aos bancos para que eles possam ajudar os exportadores que precisam de moedas estrangeiras para financiar as operações.

Muitas empresas russas tenham sido travadas dos mercados de capitais ocidentais após as sanções impostas ao país pelo seu envolvimento na Ucrânia.

Vladimir Putin aponta Estados Unidos e NATO como principais ameaças

Rússia adota medidas para travar a pretensão de certas potências de conseguir uma "superioridade militar", afirma Putin
AGÊNCIA LUSA
26 de Dezembro de 2014 -- 17:36
Vladimir Putin, aprovou uma nova doutrina militar que aponta Estados Unidos e NATO como as maiores ameaças, tendo em conta as mudanças geopolíticas causadas este ano pela crise na Ucrânia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, aprovou nesta sexta-feira uma nova doutrina militar que aponta Estados Unidos e NATO como as maiores ameaças, tendo em conta as mudanças geopolíticas e de segurança causadas este ano pela crise na Ucrânia. 
Entre as principais ameaças exteriores para a Rússia, no documento-se destaca o aumento do potencial militar da Aliança Atlântica, a sua aproximação às fronteiras russas e a assunção de funções globais, que Moscovo considera violarem o direito internacional.

Além disso, alude à teoria do “ataque global” dos Estados Unidos, que contempla um ataque estratégico, mas sem recurso a armas nucleares, a colocação de armamento de alta precisão e o início de uma corrida às armas no espaço. 
Na nova doutrina expõe-se que a Rússia adotará medidas para travar a pretensão de certas potências de conseguir uma “superioridade militar”, através do desdobramento de elementos estratégicos de defesa antimísseis, numa clara alusão à presença do escudo norte-americano na Europa.

Outras ameaças externas são as pretensões sobre o território da Rússia e dos seus aliados, a ingerências nos assuntos internos e o estalar de conflitos em territórios limítrofes com a Rússia e aliados. 
No documento, publicado na página da internet do Kremlin, introduz-se o conceito de “contenção não nuclear”, que consiste em manter no estado de alerta máximo as forças armadas da Rússia como manobra dissuasora de eventuais conflitos.

Como instrumento de prevenção de conflitos, a doutrina destaca a cooperação com os países que integram o grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a Organização de Cooperação de Xangai, que inclui a Rússia e a China, ou a Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). 
Outros perigos para a segurança da Federação Russa são a escalada do terrorismo e do extremismo internacionais e a “ameaça real de serem cometidos atos terroristas com a utilização de substâncias radioativas e químicas”.

Pela primeira vez, a doutrina militar russa refere-se à defesa dos interesses nacionais no Ártico, região que acolhe importantes recursos naturais e onde a Rússia admite instalar várias bases militares. 
Também destaca que a prioridade da cooperação político-militar com as regiões separatistas georgianas da Abecásia e Ossétia do Sul, cuja independência foi reconhecida por Moscovo em 2008, é garantir a sua defesa e segurança de forma conjunta.

Quanto às ameaças internas, adverte contra as intenções de desestabilizar a situação política e social e de reverter a ordem constitucional, a ameaça terrorista e as campanhas informativas junto da população para pôr em dúvida as tradições históricas e espirituais do país.

A nova doutrina optou por não modificar o artigo 22, introduzindo o ataque nuclear preventivo — como adiantaram alguns meios de comunicação -, e estabelece que o país apenas recorrerá ao seu arsenal atómico em caso de agressão.

Na semana passada, durante a discussão do documento com altos responsáveis da defesa e do exército, Putin assegurou que a nova doutrina, que substituirá a vigente (desde 2010), continuará a ser estritamente defensiva. 
No entanto, o Presidente russo classificou de impressionantes os planos de rearmamento do exército russo, que receberá no próximo ano mais de 50 novos mísseis intercontinentais capazes de superar o escudo norte-americano.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Poroshenko volta a afirmar presença de tropas russas na Ucrânia

12 de novembro 2014  - 20:27
O presidente da Ucrânia, Piotr Poroshenko, conversando por telefone com o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, voltou a afirmar ter alegadamente sido registrada uma concentração de armas e veículos pesados na área da fronteira russo-ucraniana, segundo informou esta quarta-feira o serviço de imprensa da presidência ucraniana.

"O presidente Poroshenko expressou grande preocupação em relação a um afluxo maciço de tropas e armas pesadas proveniente da fronteira com a Rússia", lê-se no comunicado.


Moscovo reiterou mais de uma vez que a Rússia não é parte do conflito interno ucraniano e não tem absolutamente nada a ver com os eventos no sudeste da Ucrânia. Ali não há agentes de serviços secretos nem tropas russas.

Canadá afirma que tropas russas teriam cruzado fronteira russo-ucraniana

12 de novembro de 2014  -  20:50
O Canadá está preocupado com o aumento da violência na Ucrânia nos últimos dias e afirma que "forças adicionais" de militares russos teriam cruzado a fronteira russo-ucraniana.

"O Canadá está profundamente preocupado com o aumento da violência na Ucrânia e os relatórios sobre a deslocação de tropas e armas russas adicionais para a Ucrânia nos últimos dias", lê-se num comunicado do ministro das Relações Exteriores do Canadá, John Baird, publicado no site do governo canadense.

Mais cedo, Baird tinha dito que as autoridades do país estão seriamente preocupadas com as informações sobre as tropas russas que supostamente se deslocam na direção da fronteira com a Ucrânia. O chefe da diplomacia canadiana exortou a Rússia a "retirar imediatamente as tropas das regiões fronteiriças", acrescentando que o Canadá continuará acompanhando a situação.

Moscou reiterou mais de uma vez que a Rússia não é parte do conflito interno ucraniano e não tem absolutamente nada a ver com os eventos no sudeste da Ucrânia. Ali não há agentes de serviços secretos nem tropas russas.

Antigos presidentes ucranianos não esperam solução rápida em Donbass

19:57 - 13 de novembro de 2014
A Ucrânia não deve alimentar esperanças de uma solução rápida do conflito nas regiões orientais do país, é indispensável o país preparar-se para um confronto esgotante, lê-se numa declaração conjunta emitida por dois ex-presidentes ucranianos Leonid Kravchuk (1991-1994) e Viktor Yuschenko (2005-2010).

"A Ucrânia deve se preparar para o confronto, oneroso e extenuante", refere esta quinta-feira a agência de notícias Ukrinform, citando o texto do documento.

Kravchuk e Yuschenko acreditam que as negociações internacionais, independentemente da variedade de formatos, incluindo as de Genebra, Milão e Minsk, ainda não trouxeram nenhuma mudança real.

"Há todas as razões para afirmar hoje que as áreas capturadas pelas organizações terroristas (segundo a classificação do governo de Kiev – N. de Ed.) da RPD e RPL estão completamente fora de controle das autoridades ucranianas", reconhecem os autores da declaração.

Moscovo acusa Ocidente de tomar decisões com base nas redes sociais

Samantha Power
Igor Siletsky - 13 de novembro de 2014
Uma falsificação propagandística. É assim que Moscovo caracteriza as recentes declarações de Kiev e do Ocidente sobre a presumível deslocação das tropas russas para a Ucrânia. Desta vez, a OTAN e o Departamento de Estado têm avançado provas "convincentes", ou seja, "certos documentos encontrados nas redes sociais".

A parte russa sugere a Kiev não aumentar a escalada da tensão e, melhor ainda, deixar de concentrar tropas no sudeste da Ucrânia.

A Rússia mantém uma presença militar no território da Ucrânia desde a entrada em vigor dos acordos de Minsk sobre o cessar-fogo. O anúncio foi feito pela representante permanente dos EUA no Conselho de Segurança da ONU, Samantha Power. Segundo ressaltou, Washington possui provas de que, ao lado de uma coluna militar de separatistas, teriam passado carros blindados russos, acompanhados por soldados da Rússia.

A declaração de Power assenta, pelo visto, numa entrevista recente do comandante-em-chefe das Forças Unificadas da OTAN na Europa, Philip Breedlove, segundo o qual, nos últimos dois dias, no território da Ucrânia teriam entrado duas colunas de carros de combate russos.

Mas estas informações parecerem não ter chegado ao Departamento de Estado. Por isso, a sua porta-voz, Jen Psaki, não conseguiu confirmar as notícias veiculadas pela OTAN sobre “o envio de equipamentos militares russos para os separatistas”. Ela devia ter ficado confusa com uma nota do Ministério da Defesa da Rússia elogiando a Aliança Atlântica pelo “uso das redes sociais como fonte de informação principal”.

Nos últimos dias, o Ocidente tem apelado à observação rigorosa dos acordos de Minsk. O vice-representante permanente da Rússia no CS da ONU, Alexander Pankin, fez lembrar aos seus colegas: Kiev nunca escondeu tencionar utilizar o período de trégua para reagrupar suas tropas no sudeste do país. Dai, as acusações dirigidas contra Moscou “não passam de uma tentativa de lançar fumo e desviar as atenções das ações das autoridades ucranianas”, salientou o diplomata russo.

É verdade que políticos ucranianos, depois de concluírem o acordo de armistício, têm declarado a necessidade de uma pausa para enviar para aquela região novo material bélico e cargas com ajuda recebidas do Ocidente. É disso que eles se ocupam, alvejando, em paralelo, cidades e vilas de Donbass. Não é, pois, de estranhar que as milícias estejam empreendendo medidas de retaliação, constata o professor catedrático da Academia de Serviços Públicos, Alexander Mikhailenko:
“Na Ucrânia não há tropas russas. As milícias estão mudando de posições perante a progressiva concentração das tropas ucranianas, sendo natural e explicável tal reação. Parece-me que se trata de declarações políticas vantajosas para os EUA e para o governo ucraniano”.

Entretanto, Washington continua demonstrando um fascinante espírito pacífico, se prontificando até revogar as sanções contra a Rússia, se esta última cessar as hostilidades no leste da Ucrânia, fechando a fronteira, segundo anunciou Samantha Power.

Quanto às hostilidades, ela bem sabe a quem se deve dirigir tal apelo. No que se refere à revogação de sanções, somente uma pessoa ingénua poderia acreditar em tal hipótese, afirma o vice-diretor do Instituto dos Países da CEI, Igor Shishkin:

“É uma proposta de capitulação, uma chantagem. A questão da anulação de sanções nem se coloca numa perspetiva de um ou dois anos. Sabemos disso muito bem. O Ocidente não irá aceitar quaisquer acordos mutuamente vantajosos até compreender o fracasso de seus desígnios no sentido de separar a Ucrânia da Rússia. Agora, o Ocidente tenta falar com a Rússia partir das posições da força. Mas esta tática não tem sentido. O presidente Putin deu a entendê-lo no Clube de Discussão Internacional Valdai”.

Enquanto isso, a missão da OSCE que se encontra na zona do conflito está lançando lenha no fogo. Seus funcionários estão acompanhando com muita atenção a deslocação das tropas russas no território russo. Mas fazem vista grossa às deslocações de destacamentos do Exército ucraniano e ao fortalecimento de suas posições.

Alexander Pankin chamou atenção do CS para o fato de a região de Donbass se tornar palco de concentração de carros de combate e artilharia pesada, sistemas de mísseis e de fogo simultâneo Grad, Uragan e Scud. O diplomata russo acentuou que a falta de informações a esse respeito nos relatórios da OSCE está criando um quadro distorcido da realidade.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

No caso violação devido ao bombardeio da escola em Donetsk

A escola está localizada perto do aeroporto de Donetsk, onde os combates em curso
10:12 - 06 Novembro de 2014
CKP abriu um processo devido ao bombardeamento de escolas em Donetsk e acrescentou que para o caso "do genocídio". O porta-voz do Ministério do Exterior Eugene Predrag disse que bombardeios foram do território controlado pelos militantes, mas o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, a BBC disse que esta afirmação ainda não é uma posição oficial do Ministério.

Na quarta-feira, como resultado de ataques a escolas estádio número 63 que é perto do aeroporto de Donetsk, matando dois adolescentes, quatro feridos.

As partes no conflito no leste acusam-se mutuamente do bombardeamento de civis durante a trégua.

O caso de "genocídio"

No caso abriu em "assassinato cometido agravado" e "Utilização de meios e métodos de guerra proibidos", de acordo com o IC RF na quinta-feira.

Investigadores russos acreditam que "bombardeamento com armas pesadas" efectuado por militares ucranianos "por ordem do comando" do Ministério da Defesa, das Forças Armadas da Ucrânia e Natshvardiyi.

"Como a a investigação envolve, funcionários acima referidos o bombardeamento, a fim de destruir um grupo nacional de população de língua russa", - disse num comunicado o Comité de Investigação da Federação Russa.
Mulher na casa destruída em Donetsk

No Reino Unido indicam que combinaram este caso com outros, em processo penal anteriormente abertos "para a utilização de meios e métodos de guerra e genocídio da população civil que vive em Donetsk e Luhansk nas auto-proclamadas Repúblicas Populares proibidas."

No final de setembro, o Comité de Investigação da Rússia abriu um processo criminal contra autoridades ucranianas sobre o "genocídio da população de língua russa" em Luhansk e Donetsk.

Em resposta, o Procurador-Geral da Ucrânia abriu um processo contra os investigadores russos por apoiarem militantes na Donbas e interferência nas polícias ucranianas.

"O projétil por Makeevki"

Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia Yevhen Predrag na quinta-feira disse que os ataques foram realizados a partir de áreas controladas por pro-milícias.

O Ministério das Relações Exteriores disse à BBC Ucrânia que esta afirmação ainda não é uma posição oficial do Ministério.

"O obús, a partir da qual as crianças foram mortas em Donetsk, foi lançado do território controlado por terroristas", - escreveu Eugene Predrag na sua página no Twitter, mais tarde, acrescentando que foi um foguete disparado "da Makeevki."

Os separatistas acusados de disparar contra forças de segurança. Eles afirmam que pessoas morreram na quarta-feira logo após o bombardeamento da cidade pelo exército ucraniano.

Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia Pavlo Klimkin exortou a OSCE a enviar observadores para verificar a cena da tragédia no estádio da escola.

A OSCE disse que os observadores vão para o local da morte de alunos e conversar com testemunhas.

Rinat Akhmetov assegurou que no ano passado foi realizada a reconstrução da escola número 63, onde estudou nessa altura um dos mais ricos empresários ucranianos. Eles construíram um novo edifício e um campo de futebol com relva sintética.
Escola n.º 63 e campo onde tiveram o in+icio das hostilidades

De acordo com o Coordenador do Fundo Humanitário Staff Akhmetov, devido ao bombardeamento matou um aluno da oitavo-grau e pós-graduação de 18 anos de idade. Para a reanimação três meninos de 17 anos e um de 21 anos.

O incidente não ocorreu durante a aula - a maioria dos rapazes decidiram jogar futebol no período da tarde, disse como comentário à BBC o Fundo Akhmetov Ucrânia.

Esta não é a primeira vez que esta natureza projétil cai na escola em Donetsk.

A 01 de outubro, quando na cidade pro-milícias anunciaram o início do ano letivo, um dos obúses caiu perto da escola número 57.

Então, matou quatro pessoas, incluindo um professor. Não houve estudantes mortos ou feridos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Só Putin reconhece os resultados eleitorais em Donetzk e Lugansk

TRÉGUA -  Eleições colocam em causa acordo assinado em Minsk
TEXTO de LILIANA COELHO - 3 de novembro de 2014
Presidente ucraniano diz que as eleições de domingo nas regiões separatistas são uma "farsa" e ameaçam a paz na região. União Europeia e EUA falam em resultados "ilegítimos".

As regiões separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, acordoram esta segunda-feira aparentemente calmas, depois de relatos de disparos de artilharia na sequência doi encerramento das urnas para elegar os presidentes dos parlamentos regionais.

O separista pró-russo Alexandre Zakhartchenko foi eleito no domingo presidente da autoproclamada República de Donetsk, região separatista da Ucrânia, por uma larga maioria. Segundo a comissão eleitoral de Donetsk, Zakhaetchenko recebeu 765.340 dos votos, o que equivale a uma percentagem de 79%.

O lider da República Popular de Lugansk, Igor Plotnitsky, conquistou por seu turno 63,8% dos votos dos eleitores, de acordo com a comissão eleitoral central da região.

Entretanto, o Governo de Kiev já reiterou que as eleições nas zonas separatistas da Ucrânia ameaçam a paz na região. O Presidente ucraniano Petro Porochenko afirmou que os atos eleitorais são uma "farsa conduzida sob um cenário de tanques e armas", que viola o acordo de cessar-fogo assinado a 5 de setembro, em Minsk (capital da Bielorússia), segundo a Reuters.

Também a União Europeia e os Estados Unidos já vieram defender publicamente que o resultado das eleições nas zonas separatistas russas é "ilegítimo", e que desrespeita a trégua acordada em Minsk com os russos. O ministro russo dos Ndegócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, garantiu, contudo, que reconhecerá os resultados eleitorais.

Estas eleições aconteceram sete dias depois das legislativas na Ucrânia, que deram vitória aos partidos pró-europeus.

Kiev acusa Moscovo de apoiar os combatentes separatistas no leste da Ucrânia, cujo conflito já causou cerca de 4.000 mortos, desde o seu início, em abril. No mês anterior, as relações entre os dois países agravaramse, depois de Vladimir Putin ratificar a anexação da Crimeia à Rússia.


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Navios suecos cercaram a baía, onde pode haver um submarino da Federação Russa

20.10.2014 18:36

Na área da operação ronda o dever do relógio, envolvendo navios de guerra e aviões militares da Suécia

Navios de guerra da marinha sueca cercaram a baía e estão à procura de um submarino estrangeiro. É relatado pelo jornal sueco Expressen. 

"Navios de guerra bloquearam a baía, e no ar está envolvida a aviação ... Cercado pela baía entre a ilha e a cidade portuária Nattaro Nynäshamn", - disse em comunicado. 

No domínio da exploração todo o dever do relógio. 

Lembre-se, a busca continua com um submarino estrangeiro em 17 de outubro. Esta é uma das maiores operações em águas suecas nos últimos anos. No momento, a operação envolveu navios, helicópteros e tropas terrestres. No total, composta de cerca de 200 soldados. A pesquisa é realizada dentro de um raio de 50 quilómetros de Estocolmo, no Mar Báltico.

Enquanto isso, na imprensa sueca diz-se que, muito provavelmente, é um submarino russo, e que pode estar em aflição. O Jornal Svenska Dagbladet, citando uma fonte militar relata que no início nesta área foi interceptado rádios em russo, e na sexta-feira - outro criptografado. O documento sugere que os militares foram colocados em estado de alerta devido ao fato de que o pessoal do Instituto Sueco de defesa de radiocomunicação intercetou rádio em russo na quinta-feira 16 de outubro, que por sua vez estava associado com um alarme com um submarino russo danificado. Contacto por rádio foi supostamente Kaliningrado, onde a base da Marinha russa.


terça-feira, 19 de agosto de 2014

OCDE: China irá superar os EUA como potência mundial em 2016

09 Novembro 2012,18:10 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt

A OCDE garante que a China já se encontra à frente da Zona Euro e prevê que em 2016, venha a superar os Estados Unidos da América.

A China irá ultrapassar os EUA, como potência mundial, em apenas quatro anos, de acordo com as previsões da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), citadas no "El País".

O contínuo crescimento da China será três vezes superior em 2060, juntamente com a India que, de acordo com a OCDE irá ultrapassar a Zona Euro em 2030. As previsões apontam também para um crescimento muito superior à Zona Euro já em 2012.

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês em 2011 foi 17% do total mundial, um valor que equivale ao da Zona Euro. Em relação aos EUA, o PIB da China em 2011 foi 23% inferior, de acordo com o jornal espanhol.

Em 2030, as economias dos EUA e da Zona Euro deverão representar, respectivamente, 18% e 12% do PIB mundial em 2030, enquanto a China alcançará 28% do PIB global, segundo a OCDE que utiliza dados do PIB em termos de paridade do poder de compra.


"Está previsto que o PIB mundial cresça em média cerca de 3% nos próximos 50 anos, embora se prevejam amplas diferenças entre países e regiões. Os países emergente de rápido crescimento serão os principais impulsionadores das perspectivas a longo prazo”, explica a OCDE no seu estudo "Looking to 2060: A Gio Vision of Long-Term Growth", citado pelo jornal espanhol.

Bank of China: Lucros sobem, malparado dispara, investidores procuram-se

19 Agosto 2014,17:58 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt
A situação financeira do quarto maior chinês espelha a da economia do gigante asiático. Os lucros ainda crescem, mas as perspectivas são sombrias.

O Bank of China anunciou nesta terça-feira, 19 de Agosto, um aumento de 11% dos seus lucros no primeiro semestre, para 89,7 mil milhões de yuan (cerca de 10,9 mil milhões de euros, à cotação actual), ligeiramente acima das expectativas dos analistas.

Mas a entidade financeira revelou também um fortíssimo aumento de dois dígitos do crédito malparado, que se elevou a 85,8 mil milhões de yuans, e imparidades de 9,36 mil milhões de yuans, que superam o valor total das perdas contabilizadas no ano passado, fazendo com que o rácio que sintetiza a robustez do banco se cifrasse em 1,02, acima do máximo de 1 aceite pelo regulador.

O Bank of China é o quarto maior banco chinês em activos e foi o primeiro banco estatal a anunciar os resultados da
primeira metade do ano. Segundo economistas ouvidos pela Reuters, a subida do malparado é reveladora da relativa
desaceleração da economia chinesa (7,5% no segundo trimestre, após 7,7% em 2013 e taxas de 8% ou superiores ao longo da última década) e deverá agravar-se.

Segundo escreve o Wall Street Journal, citando fontes do mercado, uma delegação da administração do Bank of China reuniu-se na semana passada em Londres com vários investidores europeus com o intuito de vender futuramente acções preferenciais do banco para angariar capital.

"Funcionários do Banco da China visitaram gestores de fundos em Londres na semana passada para avaliar o interesse e recolher opiniões sobre os 6,5 mil milhões de dólares de acções preferenciais que planeiam vender no exterior.


Os bancos chineses estão a correr para tentar levantar dinheiro através da venda de acções e de dívida para
ajudar a reforçar os seus balanços e atender às novas exigências regulamentares e defenderem-se de uma
economia que está a
desacelerar e a azedar os empréstimos concedidos", escreve o jornal na sua edição desta
terça-feira.